Adolescentes gays aceitos pelas famílias têm menor risco de depressão e suicídio

Adolescentes gays que são aceitos pela família se tornam adultos mais saudáveis do que aqueles que sofrem dentro de casa. Um estudo da Universidade do Estado de San Francisco, nos Estados Unidos, mostra que comportamentos específicos dos pais – como apoiar o comportamento dos filhos ou protegê-los em situações de preconceito – deixa o jovem mais distante de problemas como depressão, abuso de drogas e suicídio.

A pesquisa mostrou ainda que esses adolescentes com apoio familiar apresentam níveis melhores de auto estima.

De acordo com a coordenadora do estudo, a médica Caitlin Ryan, diretora do Projeto de Aceitação Familiar da universidade, os resultados mostram que os pais de jovens gays, lésbicas ou bissexuais precisam balancear seus valores pessoais e crenças religiosas com o amor, pensando na saúde futura de seus filhos.

- Desenvolver um modelo para ajudar as famílias a apoiarem seus filhos gays é o trabalho mais esperançoso que eu já fiz.

O modelo de Caitlin auxilia os familiares a diminuir seus níveis de rejeição religiosa e étnica. Segundo a pesquisadora, nas famílias com maior envolvimento religioso, os níveis de aceitação foram os mais baixos. Participam do projeto pediatras, enfermeiras, assistente social, conselheiros escolares, entre outros.

Para Ann P. Haas, da Fundação Americana de Prevenção ao Suicídio, o estudo traz evidências fortes.

- O apoio familiar promove bem-estar em jovens LGBT e os protege contra depressão e comportamento suicida. As famílias precisam ajudar seus filhos de forma mais engajada.

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Fonte: R7 Notícias