Jovens estão menos vulneráveis à violência, revela estudo

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O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJ-Violência), apurado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontou uma melhora nas taxas de violência sofrida por jovens de cidades de mais de 100 mil habitantes. Nesta edição, é feita uma comparação entre os anos de 2007 e 2010, para as 283 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes em 2010.

Foram considerados jovens de 12 a 29 anos de idade. O estudo trabalhou com os seguintes dados: homicídios e mortalidade no trânsito; pobreza, desigualdade socioeconômica; frequência dos jovens nas escolas; e o acesso ao mercado de trabalho.

“Consideramos que, nacionalmente, houve uma importante melhora do IVJ-Violência, possivelmente como resultado das políticas de maior proteção e inserção social dos jovens”, avalia Samira Bueno, secretária-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e responsável técnica pelo IVJ-Violência.

A cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, foi a que mais reduziu sua vulnerabilidade à violência juvenil. Em 2007, a cidade era a sétima mais vulnerável e agora, ocupa a 185° colocação.

Apenas 13 cidades pioraram

A maior parte das cidades avaliadas reduziu sua vulnerabilidade à violência entre 2007 e 2010. Entre os 283 municípios avaliados, somente 13 se tornaram mais vulneráveis. São eles: Águas Lindas, Araucária, Porto Seguro, Bento Gonçalve, Paulo Afonso, Alvorada, Itapipoca, Parintins, Guarapuava, Abaetetuba, Nossa Senhora do Socorro, Araras e Pinhais.

A situação mais alarmante apontada pelo estudo foi a vivenciada pela cidade de Águas Lindas, em de Goiás (GO). O IVJ-Violência de Águas Lindas saltou de 0,237 para 0,363, perdendo 224 posições no ranking e se classificando como 38° cidade mais vulnerável à violência juvenil do Brasil.

Como entender os  números do estudo

O IVJ-Violência é medido em uma escala que varia de 0 (melhor resultado possível) a 1 (pior resultado possível) e classifica em primeiro lugar as cidades mais vulneráveis à violência. Funciona, portanto, como um “ranking inverso”, no qual a pontuação mais elevada representa maior vulnerabilidade do município. Ele foi desenvolvido a partir do Índice de Vulnerabilidade Juvenil, da Fundação Seade, de São Paulo, e incorpora em sua dimensão que mede homicídios e acidentes de trânsito a metodologia do Índice de Homicídios de Adolescentes, criada pelo Laboratório de Análise da Violência da UERJ.

Leia mais ou baixe o estudo completo no portal do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Com informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Foco em Gerações