Facebook anuncia centro de capacitação para jovens de baixa renda

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O Facebook anunciou na manhã da ultima segunda-feira (28/08), em São Paulo, a criação de um novo centro para inovação no país.

O espaço batizado de “Estação Hack São Paulo” com de mil metros quadrados na região da Avenida Paulista tem objetivo de reunir jovens da periferia interessados em programação, empreendedorismo e startups.

Ainda em fase de elaboração, o programa visa oferecer bolsas de estudo a 7.400 jovens por ano nas áreas de programação, planejamento de carreira e gestão de empresas.

O vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, disse que a empresa espera reforçar o comprometimento com o Brasil com o novo investimento. “Vamos ajudar a formar o jovem brasileiro para algumas das profissões do futuro, dentro de um ambiente de estímulo à inovação”, afirmou Dzodan.

A companhia cita dados do estudo Networking Skills in Latin América, que aponta um déficit em torno de 160 mil profissionais nas áreas de tecnologia até 2019 apenas no Brasil.

As vagas serão divididas em cursos de tecnologia, entre eles o de desenvolvimento de aplicativos para adolescentes, por meio de bolsas para alunos matriculados no ensino médio de escolas da rede pública. Na área de empreendedorismo, uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai oferecer workshops de administração de empresas e marketing digital. Os critérios de seleção ainda não foi especificado pelo Facebook.

Márcio França, vice-governador de São Paulo e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, festejou a iniciativa do Facebook, que considerou uma alternativa às ofertas formais de educação. “São Paulo tem tudo a ver com tecnologia e inovação e a gente fica muito contente de ter vocês aqui em São Paulo. O estado oferece hoje 420 mil vagas de ensino universitário gratuito, a maior do mundo. Mas a gente sabe que ainda é limitado. Milhões de pessoas queriam ter acesso a essas vagas e não conseguem. E o Facebook permite, entre outras coisas, esse acesso”, conclui.

 

Com informações de: Revista PEGN e Revista Amazônia