Prêmio Hip Hop é divulgado

 

Foi publicada no Diário Oficial desta última segunda-feira, 13 de dezembro, a relação das iniciativas escolhidas no Prêmio Hip Hop 2010 – Edição Preto Ghóez, promovido pela Secretaria de Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC) em parceria com a Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), o Instituto Empreender e a Ação Educativa.

O Prêmio Cultura Hip Hop 2010 – Edição Preto Ghóez é a primeira ação de fomento e reconhecimento nacional realizado pelo Governo Federal, resultante de dois anos de diálogo com o movimento hip hop. Foram realizadas em torno de 150 oficinas de capacitação para inscrição em todo o território nacional, o que resultou em  1.100 propostas inscritas, 900 delas habilitadas, de todos os estados do país.

Foram ao todo 135 premiados, em cinco categorias, de todos os estados do País. Cada um receberá R$ 13 mil, em um total de R$ 1.755.000,00 de recursos do MinC. Desse universo, um foi para Miriam Bezerra, viúva de Preto Ghóez, homenageado nesta eidção do prêmio.

O Ministro da Cultural, Juca Ferreira, disse estar satisfeito com “todo o processo dessa primeira premiação para o hip hop”. Ele lembrou que teve a “sorte de conhecer Preto Ghóez” e que à época, Ghóez visitou o Ministério da Cultura  para conversar sobre a necessidade de “reconhecimento do hip hop como uma manifestação cultural das mais ativas, das mais fortes, das mais potentes que o povo brasileiro produz”.

Para Juca Ferreira, o prêmio é parte de um processo mais amplo de “reconhecimento da diversidade cultural brasileira, da liberdade de criação e de expressão, em que ninguém tem o direito de dizer o que é brasileiro e o que não é, o que é meritório e o que não é, o que é importante e o que não é, quer dizer, é o conjunto que é importante, é essa liberdade de criação, de opção, de fusão, de amalgamento, de mistiçagem que o Brasil exercita desde que se entende por Brasil”.

Para o Secretário de Identidade e Diversidade Cultural, Américo Córdula, o prêmio foi uma surpresa em termos de quantidade e diversidade de inscrições , “vamos ter desde movimentos do hip hop em aldeias indígenas no Mato Grosso do Sul, uma grande participação das mulheres, das MCs, sendo reconhecidas pela importância da sua militância no hip hop, além de experiências como cinema voltado para o hip hop, a arte da rua, os graffitis.” Ainda segundo Córdula, “o Ministério da Cultura acredita estar colaborando com o reconhecimento do hip hop como um dos fatores importantes na construção da nossa identidade e da nossa diversidades cultural”.

Outro destaque do Prêmio Hip Hop 2010 foi a grande participação feminina. Dos 135 projetos selecionados, 30  foram protagonizadas por mulheres, ou seja 22% do total.

O prêmio foi regulado pelo Edital SID/MinC nº 05, de 15/04/2010, publicado no Diário Oficial da União em 16/04/2010.

Confira a relação dos selecionados.