Famílias cadastradas receberão auxílio contra drogas e busca de empregos

 

A Prefeitura de Maringá pretende implantar, ainda em janeiro, ações sociais ligadas ao programa do Governo Federal Bolsa Família. As famílias cadastradas, além do auxílio financeiro, receberão apoio para participar de programas de qualificação profissional e acompanhamento para evitar envolvimento com drogas e alcoolismo.

Na última terça-feira (11), cerca de 60 funcionários da Secretaria de Asssitência Social participaram de um treinamento para conhecer as ações que serão implantadas com as 5.868 famílias cadastradas no programa em Maringá.

“Vamos focar as nossas ações junto a essas famílias em duas frentes: contra os vícios e apoio ao emprego. Percebemos que muitas vezes os cadastrados do Bolsa Família têm problemas com drogas e álcool, o que acaba colaborando com o aumento da criminalidade. Vamos fazer um acompanhamento mais próximo, dando apoio psicológico e tratamento de reabilitação, para recuperação das pessoas atingidas”, fala o secretário de Ação Social, Ulisses Maia.

Outro projeto importante é a capacitação profissional dos jovens cujas famílias estão cadastradas no programa do Governo Federal. “Existem muitos cursos técnicos gratuitos que anunciam vagas e não recebem inscrições. Vamos fazer o trabalho inverso, buscando o jovem para estudar. Quando alguém dessas famílias estiver desempregado, nós vamos impulsioná-lo a entrar em um curso técnico e ajudálo a conseguir um trabalho”, explica o secretário.

Um estudo será feito, junto a Agência do Trabalhador, para verificar as necessidades do mercado de trabalho. Posteriormente, os jovens serão encaminhados para instituições que promovam a capacitação. “Temos hoje uma falta de 800 caminhoneiros em Maringá. Porque não transformarmos esses jovens que recebem o benefício social, em motoristas?”, argumenta Maia.

Segundo o secretário, a intenção é iniciar o programa de auxílio no combate às drogas e ao álcool em janeiro, e os cursos de capacitação em fevereiro. “Temos convênios com o Senac, Senai, secretaria da Mulher e da Industria e Comércio”, conta Ulisses Maia.

A participação nos programas não será obrigatória. “Não vamos retirar o benefício de quem não participar, mas vamos conscientizar para que aqueles que se enquadrem sejam ativos. É uma forma de ajudá-los a melhorar de vida, sem depender do benefício do Bolsa Família”, fala o secretário.

Fonte: Odiario.com